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1/51 Fachada - Ruy Espinheira. O grafite produzido por Daniel Toys, ganhador do concurso cultural Encontro Urbano promovido pela CASA COR, dá as boas-vindas à mostra na parede virada para a via principal do Lago Sul. A fachada utiliza vigas de aço na sua forma nativa e, a partir de vidro temperado e laminado com uma tela, é obtido um efeito estético que provoca bolhas de ar nos vazios e auxilia na retenção do calor. (Divulgação/CASACOR) 2/51 Bilheteria - Fabianna Manzur e Michelle Manzur. O visitante tem a sensação de estar em uma floresta tipicamente brasileira, nestes 46 m². A cor verde predomina nas paredes e no teto, em harmonia com samambaias naturais. A iluminação acentua as texturas e destaca as gravuras em arte urbana assinadas pelas próprias arquitetas. (Divulgação/CASACOR) 3/51 Lounge BRB - Raul Azevedo e Álvaro França. Com 90 m², o ambiente corporativo é pensado para abrigar eventos e reuniões. Os arquitetos apostaram no contraponto entre materiais brutos e brilhantes, como o alto brilho italiano e o mármore Palomino escovado, para jogar com a dualidade entre o natural e o construído pelo homem. (Divulgação/CASACOR) 4/51 Lounge dos Artistas - Mayara Kassiê e Priscila Mantelli Machado. O lounge encarna o espírito de uma galeria de arte e incorpora a diversidade de cores e materiais tipicamente brasileira. A terra do cerrado, o relevo das chapadas e o verde das florestas ganham citações nos móveis, objetos e revestimentos. Um painel de vidro integra o jardim externo ao ambiente, em referência à Floresta Amazônica, incorporando a paisagem ao espaço de 60 m². (Divulgação/CASACOR) 5/51 Foyer - Leo Romano e Ney Lima. A dupla faz o visitante sair da zona de conforto com uma decoração monocromática e impactante na cor vermelha -, das paredes aos sofás, passando pelas cadeiras e objetos de arte - com várias peças icônicas de design. (Divulgação/CASACOR) 6/51 Casa Leo - Leo Romano. Paredes e teto cobertos de um azul anil intenso conferem o clima de sonho, mistério e dramaticidade nestes 200 m², divididos em pequenos ambientes. Os layouts são determinados por peças de Oscar, Irmãos Campana, Jean Gillon, Etel Carmona, Dado Castelo Branco, Isay Weinfield e do próprio Leo. Em cada um, retratos do profissional - feitos pela fotógrafa Maria Célia Siqueira - emergem de uma imensidão de preto. (Divulgação/CASACOR) 7/51 Casa Leo - Leo Romano. A estante Cabana, dos Irmãos Campana, é destaque em um dos ambientes minimalistas. Estruturas de madeira, suspensas com cabos de aço e finalizadas com cabeças de cerâmica e pedras, arrematam. (Divulgação/CASACOR) 8/51 Luxo Urbano - Denise Zuba e Juliana Zuba. Ao investir no dourado, tanto na decoração quanto em revestimentos e utensílios domésticos, a dupla transmite sofisticação. No teto, a aplicação do papel de parede ainda valoriza o imenso lustre, cujo movimento é semelhante ao da divisória de ambientes. Vazadas, tais estruturas mantêm a integração e a fluidez nos 300 m². Detalhes em mármore brasileiro completam a presença de móveis e obras de arte assinadas. (Divulgação/CASACOR) 9/51 Lounge Via - Denise Zuba e Juliana Zuba. Trata-se de um espaço comercial bem aconchegante e convidativo, onde os visitantes podem conferir os lançamentos do grupo. Os efeitos de iluminação em LED marcam presença, assim como o jardim seco, que cria um efeito cênico. Algumas colunas foram revestidas em mármore nacional, cujos tons de cinza comandam a cartela de cores. (Divulgação/CASACOR) 10/51 Studio 212 - Bruno Amaral e Taiza Greca. O múltiplo uso do espaço é a principal tendência neste projeto de 60 m³. Habitar, conviver e trabalhar são alguns verbos conjugados neste espaço, com áreas demarcadas pela aplicação de diferentes materiais - cimento, painéis em MDF revestidos em laminado e granito escovado são alguns deles. As peças decorativas são exclusivas, produzidas por artistas brasilienses. (Divulgação/CASACOR) 11/51 Cubo de Ouro - Ney Lima. Um solteiro sofisticado, que aprecia ambientes integrados e aconchegantes, é a inspiração deste projeto, que indica o dourado como tendência. Destaque para o volume em forma de cubo no centro do ambiente, revestido de pastilha folheada a ouro. O piso ecológico de tábua corrida, feita de bambu, aquece com um toque natural. (Divulgação/CASACOR) 12/51 Espaço de Convivência - Marcelo Rosso. A partir de uma cartela de cores sóbria, o arquiteto trabalhou a linguagem intimista e minimalista. Texturas naturais de madeira, pedras e mesmo o aço revelam formas simplificadas, próximas ao estilo desenvolvido na arquitetura brasiliense por Oscar Niemeyer. (Divulgação/CASACOR) 13/51 Stúdio do Jornalista - Bárbara Paiva. Os 65 m² foram divididos em living, escritório e lavabo. Todos eles marcados por um layout livre e contemporâneo. O estar se comunica com o jardim lá fora através dos cobogós, mas a natureza também se faz presente no piso em madeira e nas cadeiras em palha. No office, um espelho bronze serve como fundo e leva sensação de amplitude ao ambiente. (Divulgação/CASACOR) 14/51 Someone’s Loft - Flávia Amorim e Renata Melendez. O projeto de 75 m² foi inspirado nos lofts novaiorquinos da década de 70. A estética urbana e industrial nasce da associação de materiais como aço, vidro, tijolo e concreto. As divisórias preservam o senso de integração e os pontos de cor convidam o olhar a explorar cada detalhe. (Divulgação/CASACOR) 15/51 Someone’s Loft - Flávia Amorim e Renata Melendez. Todos os ambientes são integrados, mas um cubo separa o quarto dos demais, conferindo privacidade e um maior controle da iluminação. (Divulgação/CASACOR) 16/51 Recanto nas Nuvens - Márcio Corrêa e Cecília Werneburg. O nome do ambiente não é por acaso: grandes esculturas em algodão trazem a sensação de estar entre nuvens. A dupla também buscou móveis e objetos provenientes de diversas partes do Brasil para compor o espaço de 135 m², que comportam living com home theater, sala de jantar e adega com área para degustação. O quadro em pau-brasil reutilizou mais de 2 mil cápsulas de cafeteiras. (Divulgação/CASACOR) 17/51 Recanto nas Nuvens - Márcio Corrêa e Cecília Werneburg. Outro destaque do ambiente são os azulejos em madeira, que revestem uma grande parede, cujo comprimento é acompanhado pelo banco multifuncional. (Divulgação/CASACOR) 18/51 Lobby - Ândrea e Felipe Zorzeto. A proposta é de integrar espaços e investir em formas orgânicas e circulares. Como o desenho do piso flutuante, valorizado pela iluminação em LED. Painéis e tubos de concreto fazem contraste com a madeira, o couro dos estofados, as pedras e o vidro. (Divulgação/CASACOR) 19/51 Lavabo Público - Gabriela de Rossi. Os 21 m² foram setorizados em espaço social e cabines. A grande bancada com espelho flutuante abriga as cubas Deca e reserva abaixo um jardim, do paisagista Mendo Barreto. O domínio do cinza só é interrompido pela madeira, utilizada nas cabines e no banco assinado pelo designer Porfírio Valadares. (Divulgação/CASACOR) 20/51 Loja dos Aromas - Fernando Rodrigues. As grandes perfumarias internacionais e o elemento terra podem parecer opostos, mas encontram um ponto comum neste espaço de 16 m². A cartela de cores, que inclui marrom, azul, dourado e fendi, permite harmonizar a variedade de texturas, curvas e materiais utilizados, como madeiras e pedras tipicamente brasileiros. (Divulgação/CASACOR) 21/51 Refúgio do Design Brasileiro - Larissa Dias. Para expor peças importantes do design nacional, Larissa dividiu os 100 m² em duas áreas, com pisos diferentes. Nas paredes, texturas de cimento, couro ecológico e pedra criam um fundo natural que valoriza a produção de Jader Almeida, Carlos Motta, Paulo Alves, Porfírio Valadares. Lattoog e Estúdio Bola. Destaque, ao fundo, para a cadeira Benjamin, último lançamento de Sérgio Rodrigues. (Divulgação/CASACOR) 22/51 Living Gourmet - Walléria Teixeira. Com um layout solto e um espaço aberto, o projeto ganhou em fluidez e amplitude, valorizando os 100 m² disponíveis. O aconchego entra em cena através das texturas de madeira e palha, além da pedra rústica que compõe o fundo da estante e do jardim suspenso. Peças assinadas por Sérgio Rodrigues, Jader Almeida, Decameron, Domingos Tórtora e Irmãos Campana foram distribuídas no espaço, finalizado com uma iluminação discreta. (Divulgação/CASACOR) 23/51 Loft Urbano - Valéria Gontijo, Isabela Moura e Isabela Valença. Um grande painel em vidro integra a paisagem ao ambiente, onde todas as demais paredes foram revestidas em madeira. No mobiliário, dialogam peças de design italiano e outras bem brasileiras, com um ar de anos 1960. (Divulgação/CASACOR) 24/51 Living do Colecionador - Silvana Andrade. O grande sofá curvo em veludo convida ao bom papo com amigos e familiares em frente à lareira, no estar que combina o melhor do design nacional e internacional. Na estante em madeira foram reunidos objetos garimpados em viagens e obras de arte, que também colorem as paredes. (Divulgação/CASACOR) 25/51 Family Room - Miguel Gustavo. O visitante é impactado pela combinação de materiais com a iluminação especial direcionada, que se dilui nas cortinas ou no revestimento 3D na parede de fundo do espaço gourmet integrado. Tons neutros e naturais aquecem o projeto, que traz cores pontuais nos objetos decorativos e nas plantas e pedras tipicamente brasileiras. (Divulgação/CASACOR) 26/51 Sala de Jantar - Nando Nunes. O mármore crema é o elemento chave, presente no piso, na parede, na mesa e em um aparador. Seus veios bastam e dispensam o excesso de objetos, gerando um espaço limpo e elegante. (Divulgação/CASACOR) 27/51 Sala de Jantar - Nando Nunes. Um espelho percorre toda a parede e duplica visualmente o espaço, que recebeu móveis com design de Sérgio Rodrigues e Zanini de Zanine, além de gravuras urbanas. (Divulgação/CASACOR) 28/51 Cozinha da Casa - Didacio Duailibe e Flávia Duailibe. A dupla teve a ideia de combinar o erudito e a cultura popular no projeto, que evidencia elementos retrô e cores fortes - como o amarelo nos cobogós. Aliás, eles são emoldurados por samambaias, que contracenam com a horta vertical e até uma jabuticabeira. (Divulgação/CASACOR) 29/51 Refúgio de charme da Villa - Circe Milano e Cilda Oliveira. Como em um SPA de luxo, o ambiente é um refúgio das atribulações cotidianas. No teto, um tecido dilui a iluminação que banha o piso claro e os móveis idem. O deck em madeira e o jardim são um toque rústico indispensável, que reforça a proximidade com a natureza. (Divulgação/CASACOR) 30/51 Quarto dos Bebês - Kika Rochefort. O Quarto da Menina traz uma decoração provençal, que fica ainda mais graciosa com flores, quadros e pinturas que completam as paredes. Tijolinhos geram um contraponto delicado com os móveis espelhados e detalhes clássicos, como o berço com acabamento em capitonê. (Divulgação/CASACOR) 31/51 Quarto dos Bebês - Kika Rochefort. Balões, ursos de pelúcia e quadrinhos compõem o Quarto do Menino, mobiliado com peças em madeira rústica. Nos revestimentos, destaque para os espelhos bisotados e tecidos xadrez aplicados às paredes, utilizados também em almofadas e estofados. (Divulgação/CASACOR) 32/51 Quarto do Rapaz - Letícia Hammerschmidt Goulart. O estilo industrial dos lofts é a referência do projeto, mas em uma versão que não abre mão do toque de brasilidade, presente em algumas samambaias que compõem o espaço. A faixa iluminada no teto confere profundidade e guia uma composição perfeitamente simétrica. (Divulgação/CASACOR) 33/51 Quarto de Casal - Susana Salles Brancaglion e Ricardo Luiz Brancaglion. Tons neutros, paredes forradas com tecidos e o calor da madeira no piso e no teto tornam os 36 m² bastante aconchegantes. A cama é totalmente flutuante e possui um apoio de cobertas com um vão embaixo. Já as mesas de centro trazem um mecanismo de regulagem de altura e rodízios, para que possam se adaptar a diferentes funções. (Divulgação/CASACOR) 34/51 Luxo de Banho - Renata Ciccarini e Vilmara Januzzi. Um casal contemporâneo encontra aqui espaços individualizados, como duas cubas e duas duchas. Para relaxar, foi montado um mini SPA à dois, com som ambiente e um futon aveludado, cujo tom de prata combina com os objetos e com os veios dos mármores utilizados. (Divulgação/CASACOR) 35/51 Estúdio da Menina - Flávia Nasr e Laísa Carpaneda. O clima é urbano com um layout fluido e a presença de pôsteres, desenhos e grafites, como o desenvolvido com exclusividade pelo artista Toys. Essa arte se mistura aos tons de preto, cinza, roxo e turquesa. Elementos clássicos da capital não poderiam faltar, como cobogós em concreto e cimento queimado. O piso com tábuas de madeira confere unidade a todos os elementos. (Divulgação/CASACOR) 36/51 WC Público - Alitta Fagundes e Elisabeth Fagundes. A dupla propõe uma fusão dos estilos rústico e moderno no espaço, que conta com 50 m². O mármore brasileiro contracena com papéis de parede e peças de artesanato, tornando a ambientação ainda mais interessante. (Divulgação/CASACOR) 37/51 Lounge Resort - Silvana Monte Rosa e Alessandra Gusmão. O espaço faz a integração entre os ambientes internos e a paisagem dos jardins da casa, em uma localização que oferece muita luz e ventilação natural. A principal tendência é o revestimento em alto relevo, que ainda substitui a necessidade de quadros e objetos decorativos. Na cartela de cores, tons neutros, muito bege e madeira na cor avelã colonial. (Divulgação/CASACOR) 38/51 Espaço do Chef - Karla Amaral. A extensa mesa de ladrilhos, com 6,40 m de comprimento, é o grande atrativo do espaço. Ela foi encaixada na ilha gourmet, que dispõe de eletrodomésticos de alta tecnologia. O contraponto com o natural é marcado no porcelanato escama de peixe utilizado no piso. Janelas e frestas permitem aproveitar ao máximo a luz e a ventilação, enquanto o jardim vertical rende um frescor extra. (Divulgação/CASACOR) 39/51 Café Urbano - Alex Claver e Wilker Medeiros. O ambiente busca referências e inspirações em um café cosmopolita industrial, observadas na estrutura exposta no teto, nos grafites e na aparência desgastada de paredes e piso, produzidos com porcelanatos especiais. Mesas com superfície em alto brilho e cadeiras de design fazem um elegante diálogo e sua distribuição valoriza a circulação. (Divulgação/CASACOR) 40/51 Pizza Parque - Gilson Freire e Mariana Jardim. Com uma pegada moderna, o ambiente de 110 m² possui pilares e vigas aparentes, além de iluminação cênica. No teto, o mapa pintado por um artista local lembra um pergaminho e remete às igrejas brasileiras do século passado. (Divulgação/CASACOR) 41/51 Jardim das Águas - Nil de Sousa. Nil tinha 280 m² à disposição, mas optou por não preencher tudo com plantas. O jardim destaca a decoração e os revestimentos ricos em detalhes, com a utilização de ferro, vinil e pastilhas, além de piaçava, com um ar de brasilidade. O lago com escultura do artista Bruno Giorgi foi uma das técnicas utilizadas para trazer profundidade ao espaço. (Divulgação/CASACOR) 42/51 Armazém do Artesanato - Ana Maria Arsky. Baseado na iconografia de Brasília, o espaço possui elementos em 3D, como eixos de luz e aplicações em painéis recortados com ícones, a exemplo das superquadras da cidade. As cores são sóbrias e se misturam a espelhos e materiais rústicos. Uma atração é o chuveiro de luminárias feito com cestinhas de crochê em barbantes. (Divulgação/CASACOR) 43/51 Pop Up Store - Priscila Gabriel. Entram em cena elementos naturais de forma pura e simétrica, sob um projeto luminotécnico que inspira o conforto e permite a exposição ideal das peças. Elas são organizadas com leveza, graças às estruturas de linhas delicadas que diversificam sua visualização. Um bar todo em concreto complementa. (Divulgação/CASACOR) 44/51 Varanda Tropical - Juliana Santana. A arquitetura contemporânea foi explorada no cobogó e na pérgola, cujos desenhos são os grandes atrativos. O jardim suspenso traz a natureza de forma leve e diferente. O mobiliário é todo assinado por designers nacionais, além de obras de arte por Edith Derdick, Mucki e Eurico Humano. (Divulgação/CASACOR) 45/51 Jardim do Refúgio - Marina Pimentel. O jardim sombreado é formado por mais de 25 espécies de plantas, distribuídas entre redes, poltronas, sofás e jardineiras. O percurso, formado por linhas retas, é delineado por um deck de madeira rodeado por vasos e esculturas que remetem à brasilidade. Espelhos e bambus contracenam e instigam o olhar. (Divulgação/CASACOR) 46/51 Sob o olhar do outro - André Alf. Painéis em madeira e detalhes em mármore foram intercalados nas paredes, que também abrigam um jardim. Prevalecem os tons de madeira clara, que criam um visual harmônico e afirmam a intenção de aconchego do projeto. (Divulgação/CASACOR) 47/51 Garage Band Renault - Giovanini Lettieri e Dora Lettieri. A dupla tinha em mente os pequenos estúdios formados nas garagens de residências do Lago Sul, em Brasília, quando pensou neste projeto de 146 m². Elementos rústicos se combinam a peças de design atuais para homenagear a banda Raimundos e o baixista Digão, cujos instrumentos originais, fotos e discos de acervo pessoal foram incorporados à decoração. (Divulgação/CASACOR) 48/51 Restaurante - Marcela Passamani. Vigas de madeira expostas desenham o teto e conferem intimismo ao ambiente, que também conta com revestimentos 3D e cobogós como elementos decorativos. Outras paredes são preenchidas com jardins verticais. Cristiana Bertolucci assina as peças pendentes em latão, as obras em madeira e aço corten são de autoria de Rose Bueno e Ana Paula Castro fez as esculturas. Já o desenho à mão livre foi desenvolvido pelo artista plástico Marcus Camargo. (Divulgação/CASACOR) 49/51 Salão de Festas - Marcelo Marcolino. A “arquitetura naked” é o conceito chave que orienta esse uso de estruturas e instalações aparentes, mantendo os acabamentos originais da edificação. Além dos eventos sociais, o espaço vai receber algumas palestras - assim, para descontruir a ideia tradicional de sala de aula, foi instalada uma arquibancada que permite diversos usos. A parede de fundo recebe um acabamento em lousa, para ser utilizada nas nestas ocasiões ou para os visitantes deixarem recados. (Divulgação/CASACOR) 50/51 Passarela - Laura Garibaldi e Mônica Cavalcanti. A aparência crua do teto, o piso em pedra e as variações de cinza definem a linguagem do projeto, que combina materiais nobres e outros de baixo custo. Neste detalhe, o destaque é para o trabalho do designer Fernando Santana, que assina os móveis e painéis de aço. (Divulgação/CASACOR) 51/51 Galeria de Arte - Stella Lopes. Os tons de cinza não predominam por acaso: eles são ideais para valorizar as obras expostas, da Associação Candanga de Artes Visuais. Algumas molduras em estilo barroco delimitam paredes em uma versão atual. O piso com aparência de mármore Carrara é ecologicamente correto e dá a sensação de estar em um palácio. Os bancos foram produzidos por antigos alunos da Universidade de Brasília (UnB). (Divulgação/CASACOR)
Muito se fala em brasilidade, mas defini-la tem se tornado um exercício cada vez mais complexo. Afinal, há muitas camadas de referências e possibilidades contidas neste conceito — e essa percepção atravessa todos os espaços apresentados na CASA COR Brasília , que chega ao seu 24º ano. “Esta edição apresenta uma CASA COR mais completa, mais madura e mais alegre e, que valoriza ainda mais a arte e o mobiliário brasileiros”, afirma Eliane Martins, uma das organizadoras.
Essa maturidade se reflete nas diversas vertentes exploradas pelos profissionais para reinventar a brasilidade. Há quem aposte no estilo loft e nos grafites urbanos, nas texturas naturais e paredes verdes ou em outras ideias, como indica a organizadora Sheila Podestá. “É um resgate da cultura e estilos brasileiros como o cobogó, elemento marcante na arquitetura de Brasília e que ressurge com força em projetos atuais”, diz. Para outros profissionais, a brasilidade pode ser confirmada no traço moderno e no minimalismo de Oscar Niemeyer. Ou virá no outro extremo, como no luxo barroco que convida o cobre e o dourado aos espaços contemporâneos. Todas essas tendências são aparentemente desconectadas no espaço e no tempo, mas trazem em comum a excelência no design e nos materiais. Além disso, as contradições e harmonias deixam mais interessante o conjunto da mostra, que ocupa uma área construída de 6.500 m².
“Os profissionais se esmeraram para fazer da CASA COR Brasília 2015 umas das melhores já realizadas”, finaliza Moema Leão, organizadora. Assim, mais do que buscar uma definição fechada, CASA COR Brasília mostra que é preciso repensar, ampliar e se deixar surpreender com a brasilidade na arquitetura. Ou melhor, as brasilidades. Confira na galeria de imagens.
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CASA COR Brasília 2015
Quando: de 29 de setembro a 10 de novembro.
Horário: de terça a domingo (e feriados), das 12h30 às 22h.
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Onde: Comercial da QI 9 do Lago Sul, lote D. Antigo Inacor (Instituto Nacional do Coração).
Ingressos: R$ 44 (inteira), R$ 22 (meia para estudantes e pessoas com 60 anos ou mais). Crianças até 11 anos não pagam..
Special Sale: 9 e 10 de novembro.